Caso o YouTube - site mais popular de vídeos do mundo - venha a adotar em definitivo o H.264, pode ocorrer uma migração de usuários que atualmente usam o Firefox para outros navegadores. O problema, segundo a Fundação Mozilla, que mantém o Firefox, é que o padrão está protegido por patentes. Mesmo que a Mozilla pagasse os US$ 5 milhões anuais pela licença de uso, seria o fim do projeto de código aberto que define sua proposta e seriam comprometidos desenvolvimentos livres.
Defensores de sistemas abertos criticaram ao jornal espanhol El País o uso do H.264, alegando que o padrão Ogg/Theora, gratuito, oferece qualidade comparável sem oferecer barreiras ao livre desenvolvimento. Não deixaram de lembrar que a mudança pode ser uma maneira do YouTube beneficiar o Chrome - ambos os produtos pertencem ao Google.
Desde o lançamento, na semana passada, já foram registrados 12 milhões de downloads da versão 3.6 do Firefox.
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